A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 886/21, autorizando a implantação do sistema eletrônico para o pagamento do pedágio por quilômetro rodado e não mais por tarifa fixa como é realizado hoje em dia no Brasil.
A proposta, aprovada pelo Senado em março, já foi aprovada pelo então Presidente Jair Bolsonaro nessa última quarta-feira, 2 de junho de 2021.
Agora, cabe ao poder Executivo regulamentar o sistema conhecido mundialmente como Free Flow, nas estradas e rodovias.
Modelo de cobrança de pedágio por quilômetro rodado
Este modelo de sistema Flee Flow, já é utilizado em mais de 20 países, Estados Unidos, Europa e alguns do continente asiático,
Também serão criadas leis para punir os motoristas que não fizerem o pagamento do pedágio, já que neste modelo de cobrança, não existem praças de pedágios e cancelas, tudo é registrado por radares que calculam a distância percorrida do início do final do seu trajeto.
Meio de pagamento ainda é incerto
O modelo de pagamento ainda é incerto, o provável é receber chegará uma fatura no endereço residencial do usuário (ou meio eletrônico), que a placa do carro está cadastrado, e dessa maneira, o proprietário faça o pagamento do boleto.
Basta saber se realmente será efetivo e quais consequências os motoristas infratores sofrerão, ignorando as cobranças do pedágio eletrônico.
Uma dificuldade é, como será feita a identificação dos veículos no caso de placas adulteradas (clonadas), má leitura, sem placa, como é o caso de carros 0km, poderia ser resolvido com as tags de pedágio que já existem, a exemplo da Sem Parar, C6 Taggy, ConectCar e muitas outras.
E quem pagará por esse dispositivo, já que ele será obrigatório pelas concessionárias para a circulação em suas rodovias e estradas?
Realmente é o modelo mais justo a ser praticado, dessa maneira, o “cliente” paga exatamente o que foi utilizado em sua viagem.
Mas por melhor que seja a ideia, ainda existem muitos pontos a serem acertados, para não prejudicar ainda mais o cidadão com cobrança abusiva de pedágios.
Isenção de pedágio para motocicletas
Outra novidade é, no mês de maio, foi sancionado a lei que permite a livre circulação de motocicletas, sem pagamento de pedágio, com a proposta de que o peso do veículo, não danifique o pavimento, ao contrário dos carros e caminhões com inúmeros eixos e toneladas de carga.
Porém, esse não é a apenas o único custo envolvido ao utilizar rodovias administradas por empresas privadas, há de se lembrar dos acidentes, mais de 20% deles, envolvem motociclistas.
A mudança já deverá valer para a rodovia Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, para a BR-381/262, entre Minas Gerais e Espirito Santo, e a BR-116/493, do Rio de Janeiro a Minas Gerais.
Com esse novo modelo de cobrança do pedágio por quilômetro rodado, o valor aumenta ou diminui?
Ainda não existem dados para avaliar se o preço do pedágio por quilômetro rodado, será vantajoso para o cidadão.
Uma coisa é certa, caso todo o sistema funcione da maneira correta, irá reduzir os custos de operação, diminuir as filas de carros nas praças de pedágios e modernizar o sistema de cobrança eletronicamente.
O que você achou dessa decisão? Será que vem bomba pelo caminho ou a população ganha com a modernização? Escreva nos comentários!
Reportagem muito importante.
Parabéns